O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por decisão do corregedor Mauro Campbell, afastou o terceiro magistrado do poder Judiciário do Amazonas envolvido no esquema que arrancou R$ 150 milhões dos cofres da Eletrobrás.
A decisão é deste dia 28 de fevereiro, contra o juiz Roger Luiz de Almeida.
Trata-se do titular da comarca de Presidente Figueiredo, no interior do Amazonas, que deu início em 2021 à trama fraudulenta que agora é revelada em seus detalhes.
Luiz de Almeida, portanto, é o terceiro magistrado afastado por Campbell. Anteriormente, nesta semana, o desembargador Elci Simões de Oliveira e o juiz Jean Carlos Pimentel dos Santos foram afastados por envolvimento no caso.
O escândalo milionário nasce de uma cobrança de títulos de crédito da década de 70, reivindicados por um homem nascido 15 anos após a emissão desses títulos.
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Iniciou o golpe
Dessa forma, Luiz de Almeida foi quem assinou a decisão inicial que resultou na obrigação de pagamento dos R$ 150 milhões por parte da Eletrobrás.
Seu sucessor na comarca de Presidente Figueiredo, o juiz Santos, ratificou a autorização para o pagamento.
Em sua defesa, Santos afirmou que apenas cumpriu “determinações de instâncias superiores”. Contudo, não revelou nenhum nome.
O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), que não tem nenhuma relação com o caso, afirmou que as ordens do CNJ estão sendo cumpridas.
Foto: divulgação