O Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM) quer saber com está o andamento da campanha de vacinação contra a covid (coronavírus) nos municípios. Nesse sentido, o tribunal aguarda resposta de 34 dos 62 municípios do Amazonas. E tem prazo: até esta quinta-feira, dia 22.
A ação faz parte de uma iniciativa nacional dos tribunais de contas para auxiliar os gestores do país na aplicação de doses em cada cidade. Os gestores que não responderem até o fim do prazo poderão ser penalizados em representações pela corte de contas.
Caso contrário, ficam sob a possibilidade de serem multados por falta de transparência. Dois questionários foram enviados pelo TCE-AM aos prefeitos do Amazonas.
Para isso foi dado o prazo máximo de 10 dias, que se encerra na próxima quinta-feira (22).
Até o momento, apenas 45% dos municípios responderam aos questionários por completo, dentre eles a Prefeitura de Manaus. “A intenção da corte de contas do Amazonas, aderindo ao projeto criado nacionalmente, é contribuir com os municípios para melhorar as ações envolvidas nos planos de vacinação”, disse o presidente do TCE-AM, conselheiro Mário de Mello.
Auditoria O chefe do Departamento de Auditoria em Saúde (Deas), Rodrigo Valadão, afirmou que o objetivo do TCE-AM é entender o planejamento de operação das campanhas de vacinação.
O Deas quer entender também as adaptações sofridas pelo número abaixo do esperado de doses.
“Sabemos que a campanha de vacinação está sofrendo muitos impactos pela falta de vacina, então a dinâmica deve ser acompanhada de um planejamento para que possa atender, nesse momento, um grupo prioritário, mas que também se estenda aos demais grupos”, frisou Valadão.
Planejamento nacional As solicitações de informações são parte de um projeto criado pelo Conselho Nacional dos Presidentes dos Tribunais de Contas do Brasil (CNPTC).
A entidade planeja reunir dados de nível nacional para otimizar os planos de imunização no país. Os dados farão parte de um site específico sobre o tema. Por meio deste hotsite, o CNPTC fará uma análise das maiores dificuldades apontadas pelos gestores para viabilizar as possíveis contribuições que podem ser feitas pelos tribunais aos municípios do país.
Foto: TCE/divulgação