Abacaxi do marco temporal de terras indígenas deve ficar para Congresso
A omissão do Supremo resultará em prejuízo para os indígenas, já que os parlamentares não têm muita disposição para defender esse setor
Ednilson Maciel, das Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 31/08/2021 às 11:43 | Atualizado em: 31/08/2021 às 11:52
Entre se indispor com as minorias e contrariar o governo Bolsonaro, o Supremo Tribunal Federal (STF) prefere lavar as mãos. Por isso, o abacaxi do marco temporal de terras indígenas deve ficar para Congresso.
Segundo o UOL, não é de hoje que o STF decidiu se esquivar de definir as regras de demarcação de terras indígenas.
Por exemplo, o processo sobre o assunto chegou à Corte em 2016 e, depois de uma série de adiamentos, terá o julgamento retomado amanhã.
Nesse sentido, os bastidores do Supremo, ministros apostam que haverá pedido de vista – o que vai postergar a decisão mais uma vez para um futuro indefinido.
Conforme a colunista, Carolina Brígido, argumenta que ao não decidir o marco temporal de terras indígenas, deixa o destino dos povos indígenas à mercê do Congresso Nacional.
Além disso, a omissão do Supremo resultará em prejuízo para os indígenas, já que os parlamentares não têm muita disposição para defender esse setor da sociedade.
A princípio, há dias, povos indígenas fazem manifestações na Praça dos Três Poderes em prol da causa.
Por meio de um telão, portanto, assistem cada minuto do julgamento no Supremo. Pelo visto, o esforço terá sido em vão.
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Fotos: Divulgação/Tiago Miotto/Cimi