Rompido com seu vice, Marcos Rotta (sem partido), desde o dia 4 de agosto, o prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB), está desarmando os ânimos da campanha política.
Nas eleições eles tomaram rumos opostos. Isso fez com que Arthur perdesse a confiança no auxiliar, que também era seu secretário de Infraestrutura, e Rotta o cargo de secretário e o espaço que possuía na gestão municipal.
O tucano está disposto, segundo interlocutores dele, a tê-lo de volta à Prefeitura, desde que o recuo seja dado por Rotta. É o que garantem aliados do prefeito que conversaram com o BNC AMAZONAS.
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De acordo com eles, Arthur precisa de um substituto, até para descansar. É que, desde que Rotta rompeu com ele, o prefeito reduziu suas viagens.
A órbita do prefeito diz que o tucano reconhece equívocos que cometeu, mas entende que o número 2 do poder municipal também errou ao se desfiliar do PSDB, licenciar-se do cargo e ter assumido função do governo de seu adversário político, Amazonino Mendes (PDT).
Mas, segundo os interlocutores do prefeito, Arthur espera que a reaproximação parta de Marcos.
Era o novo
Na pré-campanha política, Rotta era tratado entre os aliados do prefeito Arthur Neto com potencial para se candidatar a governador e até chegou a ser anunciado candidato a senador, na convenção que oficializou o apoiou, mas o vice não topou.
Nesse vazio, surgiu o nome do vereador Plínio Valério (PSDB), que venceu uma das vagas ao Senado, mas o grupo perdeu o governo mesmo tendo em seus quadros um nome que suscitava a ideia que elegeu Wilson Lima (PSC) a governador, o novo.
Nesse sentido, Rotta pode reatar os lanços com o prefeito, mirando 2020, quando poderá entrar na disputa pela sucessão de Arthur realinhado com seu grupo ou distante dele, absolutamente.