Bancada pressiona pela exploração de gás em 12 municípios do AM

Neuton Corrêa, da Redação | Senador Omar encaminhou documento ao governo sobre exploração do gás

Gás exploração

Neuton Correa

Publicado em: 14/02/2020 às 08:00 | Atualizado em: 14/02/2020 às 16:51

A bancada parlamentar no Congresso iniciou nesta quarta, dia 12, uma pressão sobre o governo federal pela exploração de gás em 12 municípios do Amazonas, além de Coari.

De acordo com o senador Omar Aziz (PSD-AM), em reunião com dirigentes da Agência Nacional de Petróleo (ANP), a bancada foi informada que esses municípios estão aptos a ter lotes leiloados para exploração de gás.

Anteriormente, os 12 municípios estavam incluídos em restrições da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Ministério Público Federal (MPF). A questão era a presença indígena em áreas demarcadas como reservas.

Omar, que fez expediente à ANP neste dia 12 para saber que documentos a agência recebeu da Funai informando onde está liberada a exploração, defende que o Amazonas seja beneficiado imediatamente com o leilão dessas áreas.

“Nós podemos ser, hoje, um grande produtor de gás para que a matriz energética do Brasil seja mudada. O gás de Silves, por exemplo, a Eneva está fazendo uma matriz energética à base de gás, em Roraima, o gás vai ser transportado por carretas”, disse ele citando também casos como do Estado do Pará, que está fazendo usinas de gás e importando o produto do Taxas e do Catar.

 

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Os municípios

De acordo com informações a que a bancada já teve acesso, via ANP, os municípios aptos a ter lotes leiloados são Beruri, Careiro, Autazes, Borba, Careiro da Várzea, Itapiranga, Nova Olinda do Norte, Silves, São Sebastião do Uatumã, Urucará, Nhamundá e Parintins.

Para o coordenador parlamentar do Amazonas, a importância dessa exploração está em dar oportunidade ao estado de ter uma nova matriz econômica.

Omar, otimista com a possibilidade de ver a exploração acontecer em breve, já adianta à agência do governo federal como pode ser transportado esse gás natural para a Refinaria de Manaus (Reman).

“Você criogenizando o gás a menos 100 graus você transporta essa gás através de barcaças e hoje se tem tecnologia muito mais barata do que construir gasoduto, porque o preço do gasoduto é embutido, depois, no metro cúbico de gás”.

O documento da bancada

 

 

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Foto/arte: BNC Amazonas