Nesta quarta-feira, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva divulgou uma lista contendo 233 versões e 31 modelos de automóveis que serão beneficiados com descontos significativos.
As principais montadoras que aderiram ao programa são Renault, Volks, Toyota, Hyundai, Nissan, Honda, GM, Fiat e Peugeot.
A iniciativa faz parte de medidas anunciadas na semana passada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com o objetivo de tornar os carros populares mais acessíveis ao público.
Os descontos oferecidos variam entre 1,5% e 11,26%, permitindo que um carro popular de R$ 69 mil, por exemplo, possa ser adquirido por R$ 61 mil.
Os maiores benefícios foram concedidos pela montadora Fiat, que apresentou três versões do Fiat Mobi 1.0 com descontos de R$ 8 mil. Já a Renault ofereceu a maior redução em um único modelo, o KWID 1.0 Zen, durante o período de promoção.
Enquanto isso, as montadoras General Motors e Hyundai ofereceram os menores descontos, reduzindo R$ 2 mil do preço de modelos como HB20 Comfort, HB20 Plat e Spin 1.8.
De acordo com o Ministério da Fazenda, três critérios foram considerados na definição dos valores de desconto: eficiência energética, preço do veículo e fabricação nacional de peças. Essas medidas têm o objetivo de estimular a indústria automobilística no curto prazo.
Além dos carros populares, o governo anunciou que as medidas para redução de preços também serão estendidas a caminhões e ônibus.
No entanto, nesta primeira fase do programa, os veículos de carga e coletivos ainda não foram contemplados com descontos definidos. O desconto anunciado para essa linha de veículos varia entre R$ 33,6 mil e R$ 99,4 mil.
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As empresas participantes do programa receberão crédito tributário junto à União, o que lhes proporcionará descontos nos pagamentos de impostos futuros.
O custo total do programa, segundo o governo, será de R$ 1,5 bilhão, sendo que R$ 500 milhões serão destinados aos carros, R$ 700 milhões aos caminhões e R$ 300 milhões aos ônibus e vans.
A previsão é que o programa tenha duração de quatro meses, podendo ser encerrado antes caso o crédito de R$ 1,5 bilhão seja alcançado.
A informação é de Renan Monteiro , publicada no portal do jornal O Globo .
Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil