O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), deve ter ficado contente neste começo da noite de hoje (19). É que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), adiou o início dos trabalhos para a próxima semana, no dia 27.
Dessa maneira, Bolsonaro ganha tempo que vinha tentando para adiar a CPI da covid o máximo possível. E assim, poder negociar cargos e atender à pressão de parlamentares por emendas.
Nesse sentido, como parte da negociação, o governo já admite ceder um ministério para o Senado. Portanto, está na mira dos senadores o Ministério da Educação .
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Aziz e Calheiros na mira Provável relator da CPI, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) reclamou dessa postergação.
“O presidente [do Senado] continua naquela, querendo levar para outra semana. Não é fácil isso”, disse.
A princípio, Calheiros é um dos alvos das tentativas de Bolsonaro de melar a CPI. Pelas redes sociais, aliados bolsonaristas alegam que ele não pode atuar na investigação porque é pai do governador de Alagoas.
Além dele, o provável presidente, o senador Omar Aziz (PSD-AM), também está na mira.
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Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
