Golpistas do DF: pedido agora é que bloqueio vá a R$ 18,5 milhões

Pedido da AGU ocorre após a estimativa de prejuízo dos prédios destruídos aumentar

Mariane Veiga

Publicado em: 19/01/2023 às 19:51 | Atualizado em: 19/01/2023 às 19:56

A Advocacia-Geral da União (AGU) ampliou o pedido de bloqueio de bens de empresas e participantes golpistas dos atos de 8 de janeiro.

O valor inicial solicitado pela AGU à 8ª Vara Federal de Brasília era de R$ 6,5 milhões. No entanto, o órgão pediu o aumento do montante para R$ 18,5 milhões.

A solicitação visa garantir o ressarcimento à União dos prejuízos causados pela depredação do patrimônio público nos atos antidemocráticos ocorridos no último dia 8 na Praça dos Três Poderes.

Até o momento, a AGU identificou pelo menos 52 pessoas e sete empresas que atuaram no financiamento de transportes dos terroristas que atacaram prédios públicos. O pedido de bloqueio de bens de empresários foi feito à Justiça Federal do DF.

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A ampliação ocorre após novas informações enviadas à AGU pela Presidência da República e pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Dessa forma, a primeira, informou que os prejuízos causados pela destruição do Palácio do Planalto foram de R$ 7,978 milhões.

O STF, segundo a AGU, contabilizou prejuízo de R$ 5,923 milhões. Assim, somados aos prejuízos da sede do Congresso Nacional, de R$ 6,539 milhões, o valor total para reparação da destruição causada aos prédios do Três Poderes chega a R$ 18,503 milhões.

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil