A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado marcou para a próxima terça-feira, dia 26, às 10h, a sabatina de Roberto Campos Neto, indicado pelo governo federal para presidir o Banco Central.
O presidente da CAE , senador Omar Aziz (PSD-AM), concedeu vista coletiva do relatório da indicação de Campos Neto, depois que ele foi lido hoje, dia 19.
Essa vista coletiva, de cinco dias, é para que os senadores que integram a comissão conheçam o texto do relatório.
Quem é Campos Neto
Roberto de Oliveira Campos Neto tem 49 anos e se formou em 1993 em economia na Universidade da Califórnia, em Los Angeles. Dois anos depois, concluiu o mestrado na mesma instituição.
Neto do economista e ex-ministro Roberto Campos, iniciou a vida profissional no banco Bozano Simonsen, mas a maior parte da carreira foi dedicada ao banco Santander, onde ocupou cargos em diferentes áreas, como mesa de operações, renda fixa internacional, tesouraria e banco digital.
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Outros sabatinados
Também foram agendadas para a mesma reunião as sabatinas de dois indicados para a diretoria do Banco Central e uma indicada para a diretoria da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Bruno Serra Fernandes e João Manoel Pinho de Mello são os indicados para a diretoria do banco, e Flávia Martins Sant’Anna Perlingeiro, para a diretoria da CVM.
A relatoria das indicações estão a cargo de Rodrigo Pacheco (DEM-MG), Wellington Fagundes (PR-MT) e Tasso Jereissati (PSDB-CE), respectivamente.
Os órgãos
O Banco Central é uma autarquia, vinculada ao Ministério da Economia, cuja tarefa é formular e executar a política monetária, manter a inflação dentro da meta, servir como depositário das reservas internacionais do país e garantir, para a população, o fornecimento adequado de dinheiro em espécie.
A instituição tem uma diretoria colegiada, que é indicada pelo presidente da República e precisa ser aprovada pelo Senado.
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) também é uma autarquia vinculada ao Ministério da Economia.
Sua missão é fiscalizar e desenvolver o mercado de capitais no Brasil, a fim de equilibrar a atuação dos agentes e a proteção dos investidores.
Fonte: Agência Senado
Foto: Pedro França/Agência Senado