O juiz Luís Carlos Valois, da vara de execução penal do Amazonas, não pode mais fazer postagens nas redes sociais. Suas contas no Twitter e Instagram, agora, estão bloqueadas.
Ele foi punido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por dar opinião, sempre críticas ácidas, sobre assuntos da ordem do dia do país.
A ordem de bloqueio partiu do corregedor nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão. Para ele, o juiz violou o artigo 95 da Constituição Federal que veda a juízes “dedicar-se à atividade político-partidária”.
Uma das opiniões de Luis Carlos Valois sobre os ataques de extremistas bolsonaristas de 08/01 que destruíram a sede dos três poderes da República em Brasília.
Essa manifestação dele foi por meio de uma charge. Nela, ele mostrava um policial ao lado de um bolsonarista de camisa verde e amarela, ambos fazendo uma selfie, e o policial dizendo: “Depois, manda lá no grupo”.
Mas, antes disso, o magistrado amazonense já havia se manifestado, por exemplo, sobre o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e a Operação Lava Jato, de quem é crítico.
O caso repercutiu ontem e virou destaque nas mais importantes publicações do país.
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Que seja justo Antes de ser derrubado pelo CNJ, Luis Carlos Valois fez um post no qual diz: “Se institucionalmente eu errei, que isso seja resolvido de forma justa”.
Foto: Reprodução
