Alvo colocado na linha de tiros entre o Planalto e a CPI da covid por Andréa Barbosa, ex-mulher do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, a tenente do Exército e médica Laura Tiriba Appi foi quem orientou o general sobre o protocolo da cloroquina.
Laura, segundo Andréa, é amante de Pazuello.
Ela chegou na pasta como assessora e, em maio de 2020, quando o general começou a comandar a pasta, foi promovida a secretária de atenção primária do Ministério da Saúde.
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“Recém-formada, aos 33 anos, Laura Appi foi alçada por Pazuello no dia 20 de março a cargo de direção no Ministério da Saúde. No mesmo dia, governo publicou novo protocolo de uso da cloroquina”, escreveu hoje (28) em seu site a revista Fórum.
Curiosamente, muito distante do cenário de hoje, o site da CNN já lançava suspeitas sobre a ligação de Laura com Pazuello.
Isso porque, quando noticiou a nomeação dela para o cargo no ministério, a CNN Brasil escreveu:
“Mesmo sem estar oficialmente nomeada para o cargo de assessora, Laura Appi já havia participado de uma reunião oficial com o presidente Jair Bolsonaro nesta terça-feira (19). A médica e tenente do Exército acompanhou o comandante interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, em audiência no Palácio do Planalto com outros ministros, entre 9h10 e 10h10 da manhã.
No mesmo dia em que foi nomeada ‘assessora’, a médica do Exército Laura Tiriba Appi foi alçada a um novo cargo no Ministério da Saúde: se tornou Diretora de Programa da Secretaria de Atenção Primária à Saúde. A publicação com a nova nomeação da dra. Appi foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União, no início da tarde desta quarta (20)”.
Leia matéria na CNN Brasil.
Foto: Reprodução/Facebook
