O vereador Gedeão Amorim (MDB) disse no plenário da Câmara Municipal de Manaus (CMM) que é necessário que ele faça um esclarecimento sobre a sentença condenatória que recebeu da Justiça Federal no início do mês.
Ele foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) no Amazonas por má gestão de recursos do Fundeb na época em que foi secretário de Educação (Seduc) do estado.
Segundo Gedeão, o convênio firmado em 2012 com associação de pais, mestres e comunitários do município de Manacapuru (a 68 quilômetros de Manaus) para a realização do transporte escolar foi dentro da lei.
“Fiz e faria novamente, se preciso. Como poderia fazer um processo licitatório, que pode demorar tanto tempo, em um início de ano letivo? Pois não é licitar apenas um ônibus que vai correr em uma rodovia, mas sim licitar o transporte que busca algumas crianças em uma canoa, outras em um bote, outras em uma kombi. É necessário saber como a Amazônia é ocupada”, afirmou.
Realidade amazônica
De acordo com o vereador, “fazer política pública no estado do Amazonas é totalmente diferente de qualquer coisa que conheçamos”. Usou a comunidade Querari, no alto rio Negro, para dar exemplo da situação.
“Lá não vai carro, nem barco, somente avião, mas ali há uma demanda de estudantes que precisam ser assistidos pelo poder público. Então, o custo de um material que vai para um município como Tefé será muito menor do que o que vai atender esta comunidade que precisa chegar de avião. Então, como podemos dar forma a isso?”.
“A minha vida é transparente e como homem público tenho primado em ter o respeito por meu nome e o nome de minha família. Nunca decepcionaria ou constrangeria meus filhos e as pessoas que a mim creditam confiabilidade”, disse.
Solidariedade da casa
Gedeão recebeu a solidariedade do presidente da casa, Joelson Silva, e dos colegas Ewerton Wanderley, Fransuá, Marcel Alexandre, Gilvandro e Chico Preto.
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Com informações da assessoria
Foto: Robervaldo Rocha/Câmara