Na série de artigos que vem publicando para analisar, criticar e apresentar caminhos para o futuro do modelo Zona Franca de Manaus (ZFM), o prefeito da capital do Amazonas, Arthur Neto (PSDB), disse que o polo industrial deve passar por revitalização para se tornar atraente a novos investimentos.
Arthur prevê duros debates entre o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto quando o tema ZFM entrar em pauta. Ele aposta que nesse momento “virão à tona justas razões em defesa da permanência da ZFM”.
Também serão manifestados os pensamentos preconceituosos contra o modelo, o único da região Norte. Para Arthur, isso vai evidenciar o desconhecimento e alienação de alguns sobre a região mais estratégica do país.
O prefeito não mostra preocupação com esses pontos negativos, que considera devem ser mostrados, como também as sugestões para a recuperação do polo industrial.
“Sugiro que os mandatários pensem em revitalizar nosso parque industrial, reformando sua infraestrutura, investindo em formação de mão de obra, em capital intelectual, em inovação tecnológica”, disse Arthur.
No seu raciocínio, essa mudança vai trazer novos polos, de “produtos que, aqui no nosso quadrado, mal sabemos que já existem, tamanha a velocidade das transformações que se estão processando nessa revolução tão rápida quanto intensa e exigente, no campo da tecnologia mais fina e sofisticada”.
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Prefeito debate em São Paulo
Para Arthur, debates em alto nível, com pessoas qualificadas e pertencentes à alta esfera das decisões governamentais, devem ser realizados em Manaus e fora do Amazonas para discutir medidas para defender o modelo da ZFM.
Anunciando que em maio participará de seminário sobre a Amazônia, em São Paulo, Arthur disse todos devem estar preparados para debater o tema “na mídia e onde mais tiver de ser. Participarei de quantos debates, de alto nível, me sejam propostos”, afirmou.
O tucano disse que deve ser objetivo de todos os amazonenses salvar a Zona Franca de Manaus. “Nosso objetivo inarredável é salvar a zona franca, nela empregar os recursos da biodiversidade, participar, em posição de honra, da quarta revolução industrial”.
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Foto: Divulgação/Semcom