O desembargador Milton Fernandes, do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro), emitiu alvará de soltura em favor do ex-assessor de Flávio Bolsonaro e policial militar aposentado, Fabrício Queiroz.
Ele está preso desde 18 de junho no presídio de Bangu.
A decisão cumpre a determinação do ministro João Otávio de Noronha, presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), que concedeu habeas corpus nesta quinta-feira (09) para que Queiroz cumpra prisão domiciliar.
Leia mais
O despacho foi publicado às 13h29 desta sexta-feira (10) e corre em segredo de Justiça. Na decisão, o magistrado pediu que a soltura seja cumprida “com urgência”.
A expectativa é que Queiroz deixe a prisão ainda nesta sexta-feira (10).
Mulher beneficiada também
O pedido se estende para a mulher de Queiroz, Márcia de Oliveira Aguiar, que está foragida e deve se entregar, segundo publicou o site O Antagonista .
Noronha determinou que Márcia fique fora da prisão para cuidar do marido, que tem câncer e se enquadra no grupo de maior risco para a covid-19.
Ela está foragida desde a prisão de Queiroz.
O casal vai permanecer em prisão domiciliar na Taquara, Rio de Janeiro.
Esquema de rachadinhas
Queiroz foi assessor do senador Flávio Bolsonaro quando este era deputado estadual na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).
É investigado por suposta participação em esquema de “rachadinhas” –a prática de tomar parte do salário de servidores.
O ex-policial militar foi detido preventivamente em 18 de junho em Atibaia, região do Vale do Paraíba, em São Paulo.
Estava em 1 imóvel do advogado Frederick Wassef, então advogado de Flávio e de Jair Bolsonaro. Eis a íntegra da decisão que autorizou a prisão preventiva.
Leia mais no Poder 360
Foto: BNC Amazonas