Melo também pediu socorro da ALE-AM em 2015 para pagar médicos

Neuton Correa

Publicado em: 13/11/2018 às 07:08 | Atualizado em: 13/11/2018 às 07:12

A solução encontrada este ano pelo governador Amazonino Mendes (PDT) para pagar as empresas médicas que prestam serviço para hospitais do Estado não é nova, ao contrário do que possa parecer. Em 2015, no primeiro ano de sua gestão, José Melo (Pros) também recorreu à ALE-AM pedindo socorro para o honrar os compromissos com o setor. Em 2016, Melo pediu bis. Em 2017, foi cassado.

 

Ainda em 2017

Quando assumiu o governo-tampão, Amazonino fez severas críticas à fórmula utilizada, dizendo que haviam tirado o dinheiro dos municípios do interior, já que o dinheiro saiu do Fundo de Fomento ao Turismo, Infraestrutura, Serviços e Interiorização do Desenvolvimento do Amazonas (FTI).

 

Aviso de campanha

No dia 12 de setembro, em debate da TV Em Tempo, do qual o governador Amazonino Mendes não participou, o candidato Omar Aziz (PSD) alertou:

“Quem está trabalhando para o estado, quem está fazendo obra para o estado, vai levar calote. Vai levar calote porque o estado não vai fechar suas contas”.

Um dia depois, no debate da Band, com a presença de Amazonino, Omar repetiu o assunto.

 

Máscara

Do deputado estadual Serafim Corrêa (PSB), sobre a dívida do governo com as empresas médicas:

“A máscara do Ama caindo e ele fugindo pra pescaria”.

 

Voto contra

Do presidente do Sindicato dos Fazendários do Amazonas (Sifam), Emerson Queiroz, sobre o pedido de socorro de Amazonino à ALE-AM:

“Somos solidários aos médicos, mas a ALE-AM não deve atender o pedido do governador, que foi irresponsável ao adotar uma política fiscal (permissiva) irresponsável no período pré eleitoral. Por que não pensou isso antes? Resolveu gastar irresponsavelmente, direcionando recursos para prefeituras amigas”.