A CGU encaminhou hoje (22) um relatório ao TSE no qual diz que Bolsonaro deu 93% do Auxílio Basil em outubro de 2022, entre o primeiro e o segundo turno das eleições presidenciais do ano passado.
Como resultado, a auditoria feita pelo órgão identificou usos irregulares de auxílios para a população durante a campanha eleitoral do ano passado. Como infoma o Correio Braziliense.
Nesse sentido, pode levantar a hipótese de uso eleitoral indevido do benefício. Cabe o Tribunal Superior Eleitoral, agora, confirmar se houve, ou não, uso político do Auxílio Brasil nesta modalidade.
De acordo com o parecer, em torno de R$ 8 milhões foram utilizados indevidamente em descontos sobre o benefício de famílias do antigo programa.
Além disso, a CGU apontou que mais de 5 mil contratos de empréstimo foram feitos prevendo valores de prestação acima da margem consignável.
Ou seja, que atualmente é de 40% do valor dos benefícios. Segundo a CGU, a análise aponta que as falhas no programa impactou cerca de 56 mil famílias.
Segundo a publicação, as irregularidades foram identificadas em três modalidades de benefícios em 2022:
o auxílio taxista,
o auxílio caminhoneiro
e o crédito consignado em benefícios do Auxílio Brasil.
Por meio da Caixa Econômica Federal, quase 3 milhões de beneficiários contrataram o empréstimo consignado. Isso representa 14,10% de todos os brasileiros que recebiam o auxílio.
Por exemplo, o valor médio desses contratos era de R$ 2.567,52, com uma prestação média de R$ 155,50.
Quase todos os contratos (99,6%) foram firmados para pagamento em 24 parcelas, e 46.855 famílias tiveram descontos indevidos nesta modalidade. Ou seja, não celebraram nenhum tipo de contrato de consignado.
Leia mais no Correio Braziliense.
Leia mais
Foto: Marcos Corrêa/PR