“Caçador de fake news” agora mira militares e procuradores do MP

STF

Aguinaldo Rodrigues

Publicado em: 16/04/2019 às 08:39 | Atualizado em: 16/04/2019 às 08:39

Depois da atitude do ministro Alexandre de Moraes de mandar retirar dos sites O Antagonista e Crusoé a reportagem que viralizou em todo o país sobre a revelação da Odebrecht de que o dono do codinome “O amigo do amigo do meu pai” nas planilhas de propina é o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, a artilharia agora está apontada para militares da reserva e procuradores do Ministério Público.

O gesto foi condenado, até internacionalmente, como censura do STF e um atentado à liberdade de imprensa e ato de intimidação judicial.

Moraes agora, com tantas responsabilidades da sua função de guardião da democracia e da Constituição, se dedica a “caçador de fake news”. E nessa sanha, mandou a Polícia Federal fazer dez operações de busca e apreensão em seis estados brasileiros.

Quem prega o fechamento do STF está na mira do ministro no inquérito aberto pelo presidente da corte citado em planilhas de propina.

A coluna “Painel”, da Folha, aborda o assunto. Confira.

 

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Foto: BNC Amazonas