Cerca de um ano após conquistar uma significativa bancada na Câmara, o Partido Liberal (PL) enfrenta uma série de desfiliações, impulsionadas tanto por aproximações com o governo Lula (PT) quanto por disputas internas em vista das eleições municipais de 2024.
Desembarque e negociações
Cinco deputados federais já saíram ou estão em negociações para desfiliação, seguindo o mesmo caminho considerado por lideranças regionais do partido.
O deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) é o mais recente a buscar saída, encorajado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.
Disputas eleitorais e apoios partidários
Salles, apesar de apoiado por Bolsonaro, teve a possibilidade de uma candidatura à prefeitura de São Paulo pelo PL recusada. Em São Paulo, o partido apoia o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e fechou a porta para Salles.
Novos destinos e afastamentos
Cabo Gilberto (PL-PB) e Magda Mofatto (Patriota-GO) também consideram deixar o partido. Gilberto busca construir um palanque bolsonarista alternativo na cidade de João Pessoa, divergindo da candidatura do ex-ministro Marcelo Queiroga.
Tendências e rupturas
Enquanto o PL lançará Gustavo Gayer à prefeitura de Goiânia, Mofatto tende a apoiar o atual prefeito, Rogério Cruz (Republicanos).
O movimento de desfiliações tem envolvido outros deputados e aliados regionais, com alguns se aproximando do governo Lula e outros buscando destinos alinhados ao bolsonarismo.
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Conflitos e mudanças de orientação
O presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Rodrigo Bacellar, planeja trocar a sigla pelo União Brasil. Aliados de Bolsonaro enfrentam divergências com lideranças do partido em diversas regiões, alimentando a onda de desfiliações.
Implicações regionais e alianças políticas
Rachas locais, desentendimentos e atritos com líderes regionais têm impulsionado movimentos de desfiliação, impactando não apenas a Câmara, mas também outras esferas políticas em diferentes estados.
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Foto: Beto Barata/PL
