Fabrício Queiroz e a mulher, Márcia, vão para prisão domiciliar
O ministro João Otávio Noronha, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), foi quem concedeu o benefício.

Aguinaldo Rodrigues
Publicado em: 09/07/2020 às 16:40 | Atualizado em: 09/07/2020 às 17:04
Fabrício Queiroz e à mulher, Márcia, ganham o benefício da prisão domiciliar, concedida por ministro do STJ, nesta quinta (9). Queiroz é ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). Márcia continua foragida.
Ele responde a inquérito no qual é apontado como coletor de parte do dinheiro dos funcionários do gabinete de Flávio.
Essa prática, conhecida como “rachadinha” de salário, acontecia quando Flávio era deputado estadual no Rio de Janeiro.
Da mesma forma, a rachadinha acontecia em dezenas de outros políticos de vários partido.
O ministro João Otávio Noronha, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), foi quem concedeu o benefício.
Queiroz e Márcia de Aguiar tiveram prisões preventivas decretadas durante as investigações da operação Anjo.
Os pedidos de liberdade chegaram, portanto, ao STJ no dia 7. Isso ocorreu depois que o TJ do Rio de Janeiro decidiu enviar os habeas corpus ao tribunal superior.
De acordo com a publicação do G1, a decisão foi da desembargadora Suimei Cavalieri.
Coube ao ministro Noronha analisar o tema porque, pelas regras internas do tribunal, o presidente do STJ é o responsável por decidir sobre questões urgentes no recesso
Pedido de Queiroz
No pedido de liberdade, a defesa de Queiroz usou como argumento, por exemplo, o “atual estágio da pandemia do coronavírus”.
Afirmou também que Queiroz “é portador de câncer no cólon e recentemente se submeteu à cirurgia de próstata”.
Outro argumento utilizado pela defesa diz respeito à documentação que comprovaria que Queiroz passou por uma cirurgia há dois meses.
Os advogados, porém, dizem não ter conseguido “prontuários, laudos e relatórios médicos”.
Explicou que a Santa Casa da cidade paulista de Bragança Paulista exigiu que houvesse “determinação legal” para a entrega dos documentos.
Com informações do G1
Foto: Reprodução/Instagram