Grupo de trabalho na CĂ¢mara sustenta criminalizaĂ§Ă£o de fake news

Segundo o relator da matĂ©ria, deputado Orlando Silva (PCdo-B), a proposta darĂ¡ maior "transparĂªncia e responsabilidade" aos provedores de redes sociais

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Publicado em: 07/12/2021 Ă s 18:45 | Atualizado em: 07/12/2021 Ă s 18:45

O grupo de trabalho da CĂ¢mara dos Deputados que discute o projeto de lei das fake news concluiu, nesta terça-feira (7), a votaĂ§Ă£o do parecer do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP).

O grupo jĂ¡Â havia aprovado o texto-base da proposta na semana passada, mas a votaĂ§Ă£o dos destaques (sugestões pontuais de alteraĂ§Ă£o) nĂ£o havia sido concluĂ­da. 

O texto aprovado traz alguns pontos a destacar: 

  • criminaliza a disseminaĂ§Ă£o em massa de ‘fake news’ por contas-robĂ´ ou recursos nĂ£o oferecidos pelo provedor original; 
  • determina que os aplicativos de mensagens limitem o encaminhamento de conteĂºdo a vĂ¡rios destinatĂ¡rios; 
  • proĂ­be o funcionamento de contas-robĂ´ nĂ£o identificadas; 
  • cria regras especĂ­ficas a provedores e prevĂª multa em caso de descumprimento, como multa, suspensĂ£o ou atĂ© proibiĂ§Ă£o das atividades; 
  • prevĂª remuneraĂ§Ă£o pelo conteĂºdo jornalĂ­stico utilizado por provedores. 

 
TransparĂªncia

Segundo o relator da matĂ©ria, deputado Orlando Silva (foto), a proposta darĂ¡ maior “transparĂªncia e responsabilidade” aos provedores de redes sociais, Ă s ferramentas de busca e aos aplicativos de mensagem instantĂ¢nea. 

O parlamentar tambĂ©m defendeu que o texto Ă© essencial para ajudar no combate das chamadas “fake news”. 

“A proposta que aqui analisamos Ă© essencial para delimitar, de maneira precisa e efetiva, regras e princĂ­pios fundamentais para o tratamento das notĂ­cias falsas e da desinformaĂ§Ă£o no Ă¢mbito da rede mundial de computadores no Brasil, resguardando os direitos fundamentais constitucionais e contribuindo para que a interaĂ§Ă£o social no ambiente virtual seja mais civilizada e serena”, escreveu Orlando Silva em seu parecer.

O projeto de lei das fake news foi aprovado em junho de 2020 pelo Senado e, desde entĂ£o, aguarda anĂ¡lise da CĂ¢mara.

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Foto: Paulo SĂ©rgio/CĂ¢mara dos Deputados