Líderes mundiais condenam ataques à democracia no Brasil

Presidentes e outros líderes de governos estrangeiros repudiaram atos de apoiadores de Jair Bolsonaro ocorridos em Brasília neste domingo

08/01/2023 21:26

Da Redação do BNC Amazonas

Instituto Afro Origem Amazonas repudia atos terroristas contra o Estado democrático

Chefes de Estado declararam apoio ao governo do presidente Lula da Silva (PT), devido ao atentando à democracia que ocorreu, neste domingo (8), em Brasília.

Terroristas apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram a praça dos Três Poderes e depredaram o patrimônio público contra o resultado das eleições de 2022.

Um dos primeiros a se manifestar, Emmanuel Macron, presidente da França , disse que “a vontade do povo brasileiro e das instituições democráticas deve ser respeitada!”.

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, colocou à disposição das instituições brasileiras “todo o apoio” do seu governo.

Andrés Manuel, presidente do México, condenou “a tentativa de golpe dos conservadores no Brasil incentivados pelas lideranças do poder oligárquico, seus porta-vozes e fanáticos”.

Presidente do Equador, Guillermo Lasso, condenou “as ações de desrespeito e vandalismo perpetradas contra as instituições democráticas de Brasília”.

Já Alberto Fernández, presidente da Argentina, colocou à disposição do governo brasileiro “apoio incondicional do povo argentino a Lula diante dessa tentativa de golpe”.

Gustavo Petro, presidente da Colômbia, alertou que “o fascismo decide atacar” e declarou que “é hora urgente da reunião da OEA [Organização dos Estados Americanos] se ela quiser continuar vivendo como instituição e aplicar a carta democrática”.

Imprensa internacional

Conforme divulgado pela TV Globo, um dos jornais mais importantes do mundo, o ‘The New York Times’, criou uma página com atualizações em tempo real sobre os atos antidemocráticos em Brasília, “algo que o jornal só faz em situações que considera gravíssimas”.

O ‘The Washington Post’ destacou que os ataques de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro “ocorrem uma semana após a posse de Luiz Inácio Lula da Silva, que derrotou Bolsonaro no segundo turno em outubro”.