O presidente da Câmara , Rodrigo Maia (DEM-RJ), decidiu pautar, para esta quinta-feira (16), o projeto que altera o auxílio emergencial de R$ 600. Atualmente, o governo paga esse auxílio a trabalhadores informais por causa da crise do coronavírus .
O projeto veio aprovado do Senado e com apelo do presidente da casa , Davi Alcolumbre (DEM-AP), para ser aprovado na Câmara.
O texto mantém o valor e a duração do benefício de três meses, mas inclui novos grupos sociais. As informações são do blog da Andréia Sadi, do G1.
Dessa forma, serão incluídos, se esse texto for aprovado: mães adolescentes e trabalhadores informais que foram excluídos da proposta original.
Nessa mesma linha, o texto também dobra o valor pago a homens solteiros que sejam chefes de família. Eles, entretanto, poderão sacar duas “cotas” por mês, ou seja, R$ 1,2 mil.
Inicialmente, a proposta foi aprovado pelo Senado no começo do abril e falta passar pela Câmara dos Deputados.
Procurado pelo blog, Maia disse que vai pautar o projeto nesta quinta-feira (16).
Impacto no orçamento Esse novo projeto preocupa a equipe econômica por conta do impacto extra no Orçamento.
Segundo cálculos preliminares da Instituição Fiscal Independente (IFI), mais 7,7 milhões de pessoas entrariam na conta.
De acordo com o IFI, ligado ao Senado, o impacto adicional seria de R$ 13,9 bilhões.
Por outro lado, nas contas da área econômica e também na previsão de técnicos da Câmara, o impacto seria de R$ 114 bilhões aos cofres públicos.
Senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP)
Projeto de Randolfe O projeto inicial foi apresentado pelo senador Randolfe Rodrigues ( Rede-AP ). O relator do texto, Esperidião Amin (PP-SC), acolheu sugestões de outros parlamentares e apresentou um substitutivo, ou seja, uma nova versão do projeto.
De acordo com essa versão, têm direito ao auxílio de R$ 600 mensais os trabalhadores informais, sejam empregados, autônomos ou desempregados, de qualquer natureza.
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Foto: Beto Barata/Agência Senado/arquivo
