A merenda escolar em muitas escolas do país virou suco de caixinha com bolacha. Isso porque o valor da merenda está congelado desde 2017.
“É frustrante demais, principalmente quando eles dizem que não querem”, conta Samara Santos Santana, diretora da escola.
Segundo o Uol, para 2023, o Congresso tinha aprovado uma LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) que previa um reajuste de 34%;
Desse modo iria recompor as perdas no PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar), mas o presidente Jair Bolsonaro (PL) vetou a proposta no dia 10 de agosto.
“É frustrante demais, principalmente quando eles dizem que não querem”, conta Samara Santos Santana, diretora da escola.
Ainda conforme a publicação, o presidente ignorou o pedido dos municípios e apresentou o PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual) para o Congresso Nacional, no último dia 31, com o valor de R$ 3,96 bilhões para o programa, praticamente o mesmo de 2022.
Com isso, a verba prevista, por exemplo, é menor que os R$ 5,6 bilhões destinados em decreto pelo governo, antes das eleições, para atender ao orçamento secreto.
Portanto, com esse valor, as escolas estão fornecendo lanches em vez de refeições.
Como resultado, algumas preferem até suspender as aulas mais cedo para poder liberar os estudantes sem merenda.
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Foto: Arquivo/Presidência