PGR afirma ao STF que mensagens hackeadas não servem como prova
A afirmação é com base em perícia da Polícia Federal que não atestou integridade e autenticidade das mensagens vazadas de membros da Lava Jato

Publicado em: 14/04/2021 às 11:13 | Atualizado em: 14/04/2021 às 11:29
A procuradoria geral da República afirmou ser tecnicamente impossível atestar a integridade e a autenticidade das mensagens hackeadas dos procuradores e outras autoridades. Portanto, de acordo com o órgão, seria inviável seu uso como prova.
A princípio, um laudo da Polícia Federal havia reforçado os argumentos do Ministério Público Federal contra o inquérito aberto pelo presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Humberto Martins.
O ministro pediu para investigar integrantes da força-tarefa da Operação Lava Jato.
Diante disso, foi enviado nesta segunda-feira (12), o posicionamento do Ministério Público Federal à ministra Rosa Weber, do STF (Supremo Tribunal Federal). Ela é a relatora de recursos em que a legalidade da investigação do STJ é debatida.
Leia mais em Notícias ao minuto
Leia mais
STJ investiga Lava Jato a partir de bilhete rabiscado que cita Campbell
Foto: João Cruz/Agência Brasil