PDT pede no STF cancelamento da votação da PEC dos precatórios
Partido questionou a portaria publicada pela mesa diretora da Câmara dos Deputados, que autorizou deputados no exterior a votarem remotamente

Da Redação do BNC Amazonas em Brasília
Publicado em: 04/11/2021 às 15:40 | Atualizado em: 04/11/2021 às 16:12
O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, peticionou nesta quinta-feira (4) ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, mandado de segurança com pedido de medida liminar de urgência, para que seja cancelada a votação da PEC 23/2021, a chamada PEC dos precatórios.
De acordo com o documento, a portaria publicada pela mesa diretora da Câmara dos Deputados – que autorizou que deputados no exterior pudessem votar remotamente –, viola o princípio da impessoalidade, da isonomia e serviu apenas para garantir interesses pessoais na formatação de quórum para aprovação da medida.
“Ou seja, alterou-se o comando que instituía a volta do sistema de votação presencial, que exige a biometria dos parlamentares, para satisfazer interesses pessoais na formatação de quórum necessário à aprovação da PEC 23/2021”, diz um trecho do documento.
Outro trecho do documento afirma que a medida também põe em evidência violação ao regimento interno da Câmara dos Deputados, pois se o presidente da casa determinou a volta do sistema presencial anteriormente, o que vigora é o que está disposto no regimento.
“Entramos com ação no STF contra o ato de Arthur Lira que autorizou a votação remota de parlamentares para garantir o quórum na PEC 23”, disse Lupi.
O documento encerra com pedido de “imediata suspensão” do trâmite legislativo que aprovou a PEC 23/2021, além de “no mérito, a confirmação da medida liminar perseguida, se deferida, com a necessária concessão da segurança para anular o ato da mesa.
Com informações do PDT.
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