“ZFM, uma indústria artificial, sem resultado e sem futuro”

Patriarcado Setores da ZFM exclusos do IPI de Bolsonaro preparam reação na Justiça

Aguinaldo Rodrigues

Publicado em: 18/08/2019 às 11:41 | Atualizado em: 18/08/2019 às 11:41

A opinião é do colunista Celso Ming, neste sábado, dia 17, no site do jornal O Estado de São Paulo.

No ataque frontal que faz à existência do modelo de desenvolvimento criado pelos governos militares, Ming vai além e defende a extinção da ZFM no processo de reforma tributária em curso.

“Trata-se de saber até que ponto vale a pena manter um programa de desenvolvimento que até agora não apresentou resultados”.

A manutenção do polo industrial do Amazonas é um complicador para a aprovação da reforma, opina o colunista.

“Em vez de lá manter uma indústria artificial e provavelmente sem futuro, melhor seria aproveitar os recursos fiscais despejados na Zona Franca [de Manaus] para um amplo programa de investimentos em infraestrutura e desenvolvimento humano”.

 

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Só maquiagem

Para o colunista de opinião do Estadão, as indústrias da ZFM não passam de maquiadoras.

“Mesmo agraciada com alto volume de subsídios e de renúncias fiscais, da ordem de R$ 24 bilhões por ano, a maioria das indústrias que lá operam não passa de maquiadoras de produtos importados ou montadoras de peças também importadas[…]”, escreveu Ming.

Leia o artigo na íntegra, no Estadão.

 

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Foto: Divulgação/Abraciclo