O lixo manuseado de forma errada cresceu 16% nos últimos dez anos, afeta mais de 77 milhões de brasileiros e causa prejuízo de US$ 1 bilhão. Os dados estão em documento do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2020.
O lançamento dos dados é da Associação Brasileiras das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). A publicação é da Agência Brasil.
De acordo com a reportagem, a quantidade de resíduos sólidos urbanos destinados inadequadamente no Brasil cresceu 16% na última década.
O montante passou, portanto, de 25,3 milhões de toneladas por ano em 2010 para 29,4 milhões de toneladas por ano em 2019.
Em 2010, 43,2% do total de resíduos eram descartados de forma incorreta (para lixões ou aterros controlados). Já e m 2019, esse percentual subiu para 59,5%.
De acordo com a entidade, a destinação inadequada do lixo para lixões ou aterros controlados, prejudica a saúde de 77,65 milhões de brasileiros. O lixo deveria ser destinado a aterros sanitários.
No entanto, vai para local errado e causa um custo ambiental e para o sistema de saúde de cerca de US$ 1 bilhão por ano.
Erro das regiões pobres
Três regiões descartam seus resíduos inadequadamente acima da média nacional (59,5%). O Nordeste concentra o maior número de cidades com destinação irregular: 1.340 municípios (74,6%). Em seguida, vem o Norte, com 79% das cidades (357 municípios). E, por fim, o Centro-Oeste com 65% dos municípios (305 cidades).
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Foto: Marcello Casal Jr./ABr/arquivo