A Titanoboa (Titanoboa cerrejonensis), a cobra maior que anaconda na Amazônia dominou as florestas tropicais da América do Sul.
É considerada a maior cobra já encontrada de todos os tempos e um dos predadores mais perigosos do mundo. Conforme publicação do Portal Amazônia.
Segundo pesquisadores, o réptil surgiu 6 milhões de anos depois da extinção do Tiranossauro rex.
Ela possuía entre 13 a 15 metros de comprimento, quase um metro de largura e pesava mais de uma tonelada.
A partir de análise das estimativas do tamanho do réptil e do habitat, os pesquisadores concluíram que a cobra viveu durante o período Paleoceno.
Ou seja, há 60 milhões de anos, e se estabelecendo como o maior predador do planeta por pelo menos 10 milhões de anos.
O paleontólogo da Universidade de Toronto em Mississauga (Canadá), Jason Head, afirma:
“O corpo da cobra era tão largo que se estivesse se movendo pelo corredor e decidisse entrar em meu escritório para me comer, literalmente teria que se espremer pela porta”.
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Engolia um crocodilo inteiro
Por exemplo, a serpente era capaz de engolir um crocodilo inteiro. As vértebras fossilizadas eram cerca de 300, além de cinco vezes maiores que a da cobra sucuri.
Dessa maneira, para capturar o seu alimento, a Titanoboa ficava na beira dos rios com os olhos e as narinas atentos.
Portanto, seu bote podia chegar a três metros de distância, agarrando e estrangulando a vítima até morrer.
Como resultado, numa análise do crânio encontrado, os paleontólogos afirmaram que essa cobra tinha dentes finos e afiados, mais compatíveis com uma dieta aquática.
Do mesmo modo, tinha as mandíbulas, e permitia que a boca se abrisse em um ângulo de 180 graus. Assim, ela podia engolir um bicho quatro vezes o tamanho de sua cabeça.
Além da sua força, ela também tinha olhos infravermelhos capazes de enxergar suas vítimas a quilômetros de distância.
Em suma, como a maioria das cobras grandes, não tinha veneno. Ela rastejava de forma rápida por muitos quilômetros.
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Foto: Reprodução/Universidade da Flórida