Com adicional de 1%, os repasses de tributos da União para as cidades, por meio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), as cidades do Amazonas deverão receber um aporte de pelo menos R$ 200 milhões até 2025.
Dessa forma, dando fôlego para a economia do Estado. Conforme aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 391 de 2017.
De acordo com dados da AAM, a estimativa é que os municípios do Amazonas recebam os seguintes valores de 1% do FPM de setembro nos próximos anos:
2022 (0,25%): R$ 22.640.899,00
2023 (0,25%): R$ 23.700.493,00
2024 (0,50%): R$ 50.126.544,00
2025 (1%): R$ 106.318.399,00
O presidente da Associação Amazonense dos Municípios (AAM) e prefeito de Manaquiri, Jair Souto, um dos defensores da matéria, esteve em Brasília para acompanhar o andamento do projeto.
Arrecadação
Segundo ele, a matéria prevê que de 50% da arrecadação total do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), 23,5 pontos porcentuais ficarão com as cidades por meio do FPM.
Jair Souto também disse que o acréscimo de 1% do FPM em setembro objetiva reduzir os impactos nas finanças municipais da grande quantidade restituições do imposto de renda ocorrida, a cada ano, no referido mês.
De acordo com ele, tal recurso não vai aumentar, por exemplo, a capacidade de investimentos dos municípios, mas ajudará bastante a dar estabilidade às despesas de custeio ao longo do ano.
“É uma grande vitória para os governos locais, mas outras são necessárias para uma melhoria sustentável da qualidade de vida da população”, disse.
O texto prevê que a União destinará ao FPM o repasse sobre produtos industrializados de 0,25% nos dois primeiros anos, 0,5% no terceiro exercício e 1% a partir do quarto ano.
Repasses
Caso seja promulgada ainda este ano, os novos repasses começarão em 2022. Os valores deverão ser depositados todo mês de setembro.
Os demais beneficiados por essas transferências constitucionais são os estados, por meio do Fundo de Participação dos Estados (FPE).
Assim como os bancos federais regionais, para aplicação em projetos de desenvolvimento nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
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