A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) começou a tirar militares das coordenações regionais do órgão. Com isso, o governo Lula deverá colocar indígenas nos cargos.
Por exemplo, nos próximos dias, o órgão indigenista pretende exonerar chefes de unidades descentralizadas escolhidos pelo ex-presidente da Funai, o policial federal Marcelo Xavier.
Os indicados ainda permanecem no cargo. Conforme informações do Brasil de Fato .
De acordo com a publicação, sob Bolsonaro, apenas duas das 39 coordenações da Funai foram chefiadas por servidores, segundo um dossiê da Indígenas Associados (INA), associação que congrega servidores da Funai.
Já o restante esteve no comando de policiais federais, militares e pessoas sem vínculo prévio com a administração pública.
Então, o Brasil de Fato apurou que lideranças indígenas e servidores de carreira alinhados à nova presidenta da Funai, Joenia Wapichana, sondam nomes para substituir as chefias das unidades.
Portanto, a regra é priorizar, para as chefias locais, nomeações de indígenas que tenham trajetória reconhecida pelas comunidades.
Em suma, no comando das coordenações, militares sem experiência ou comprometimento com a questão indígena protagonizaram escândalos e prejudicaram a interlocução da Funai com as populações indígenas.
Dessa forma, no comando da Funai na Terra Indígena Vale do Javari (AM), o tenente da reserva do Exército Henry Charlles Lima da Silva sugeriu “meter fogo” em indígenas isolados .
Leia mais no Brasil de Fato .
Leia mais
Foto: Funai