A atuação do Ministério Público Federal no Amazonas (MPF/AM) no combate à corrupção e ao crime organizado ganhou reforço de um Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).
O quarto Gaeco criado na esfera federal do Ministério Público vai atuar com seis procuradores da República. Eles foram designados em portaria (975) do dia 1°.
São eles Henrique Valadão Lopes (coordenador) e Thiago Augusto Bueno (coordenador substituto), Catarina Carvalho, Thiago Corrêa, Igor Spíndola e Júlia Sponchiado.
Conforme a portaria, esse grupo atuará no Gaeco durante dois anos, sem prejuízo de suas funções de origem.
De acordo com a comunicação do órgão, o Gaeco-MPF/AM auxiliar na investigação e persecução de crimes praticados por organizações criminosas. Além disso, vai agir com informações de inteligência e contrainteligência e atuar nos casos em que o procurador-geral da República determinar.
O Gaeco do Amazonas foi instituído em portaria (103) de 15 de setembro de 2020.
O primeiro grupo especial no âmbito do MPF foi criado em janeiro deste ano, no estado de Minas Gerais. Depois vieram os da Paraíba e Paraná.
Modo de atuação
No exercício da atividade de inteligência no Amazonas, o Gaeco MPF/AM poderá manter interlocução com autoridades e órgãos de inteligência, de âmbito estadual, nacional e internacional.
O objetivo é atuar na coordenação e recebimento de denúncias de crime, além de atuar como ponto focal de recebimento de relatórios de inteligência e contrainteligência oriundos de agências externas e de outros órgãos do MPF.
Também fará coleta direta e análise de informações de inteligência, visando identificar e mapear a atuação de organizações criminosas.
Com a criação do Gaeco-MPF/AM, o Amazonas passa a contar com um ponto de contato central para o combate coordenado do crime organizado, de competência federal, junto dos demais órgãos que atuam no estado em nível federal, estadual e municipal.
Leia mais
Foto: Divulgação