O senador Plínio Valério (PSDB) voltou a mostrar seu amor platônico por dois assuntos, que se tornaram sua principal bandeira regional.
Esta semana, ele voltou a defender a instalação da CPI das Ongs e a exploração do nióbio no alto rio Negro. O município de São Gabriel da Cachoeira (AM) tem uma das maiores reservas do mundo.
Acontece que propostas de investigação das ONGs na Amazônia tramitam no Congresso há mais de duas décadas.
O próprio Plínio, em 2019, propôs a CPI. Seus colegas ainda subscreveram o requerimento, mas, de lá pra cá, ninguém deu mais confiança para ele.
Além do mais, Plínio insiste na exploração do nióbio, que o mercado não vê viabilidade explorá-lo no mundo todo. E não somente aqui.
Em síntese, ao que parece, é que Plínio, cada vez mais distante de questões que fazem parte da realidade dos amazonenses, tenta com isso atrair alguma luz para seu apagado mandato.
Poderia, quem sabe, ser mais iluminado, por exemplo, se apelasse pelos índios dessa parte do Brasil que estão morrendo pelo abandono do governo que ele defende.
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado