A Secretária de Estado de Saúde Pública do Rio Grande do Norte confirmou a morte do paciente que estava sendo monitorado após a suspeita de ter contraído a variante indiana do coronavírus.
O óbito aconteceu na segunda-feira, dia 31 de maio, mas foi confirmado apenas nesta quarta-feira, dia 2 de junho.
O paciente era um homem de 29 anos que havia saído do Maranhão, onde teve contato confirmado com a variante B.1.617.
Ele foi testado positivo para a doença e estava hospitalizado, em isolamento na terapia intensiva.
Ainda aguarda-se o resultado da análise genética que mostrará com qual cepa ele esteve infectado.
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Se for confirmado, será o primeiro caso oficial de pessoa contaminada com a cepa indiana no Rio Grande do Norte.
Até o momento, o Brasil tem oito casos confirmados da variante indiana, sendo seis no Maranhão, um no Rio de Janeiro e um em Minas Gerais, mais especificamente na cidade de Juiz de Fora.
O Ministério da Saúde informou que os casos no Espírito Santo, Pará, Distrito Federal e Ceará foram descartados para a nova variante.
Vacinas
As vacinas da Pfizer/BioNTech e de AstraZeneca/Oxford conseguem evitar uma das variantes indianas do coronavírus. Com isso, segundo estudo as vacinas são “altamente efetivas”.
O estudo é da agência de saúde pública da Inglaterra, que divulgou na noite de sábado (22).
Segundo o G1, o artigo ainda não passou por revisão de outros cientistas e nem foi publicado em revista científica.
No entanto, a pesquisa, feita entre 5 de abril e 16 de maio, mediu o quanto cada vacina conseguiu reduzir casos sintomáticos de covid-19 causados pela variante britânica (B.1.1.7).
Assim como em uma das variantes indianas (B.1.617.2, uma sub-linhagem da B.1.617).
Como resultado, a efetividade mede o quanto a vacina consegue reduzir os casos de uma doença na vida real.
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Foto: Divulgação/Ministério da Saúde