O corregedor do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), Luís Felipe Salomão, tomou a decisão de assumir o processo administrativo disciplinar envolvendo o juiz titular da Lava Jato, Eduardo Appio, do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), e também manteve o afastamento temporário do magistrado da 13ª Vara de Curitiba.
Essa decisão vem após o ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal), suspender o processo disciplinar no TRF-4 e sugerir sua transferência para o CNJ, em Brasília.
Salomão, anteriormente, havia recusado um pedido da defesa de Appio para transferir o processo, mas agora mudou de posição devido aos “fatos novos” revelados durante uma correição extraordinária na 13ª Vara de Curitiba e na 8ª Turma do TRF-4.
O TRF-4 informou que o processo disciplinar contra Appio foi enviado ao CNJ e não respondeu sobre os procedimentos realizados até agora.
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O juiz está afastado desde maio, e a investigação se concentra em uma ligação telefônica suspeita para o advogado João Eduardo Barreto Malucelli.
Appio é conhecido por suas críticas aos métodos antigos da Lava Jato e por suas decisões que questionam a imparcialidade do ex-juiz Sergio Moro.
A 13ª Vara de Curitiba agora está sob responsabilidade do juiz Fábio Nunes de Martino.
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Foto: Rômulo Serpa/Ag.CNJ