Mazelas do sistema carcerĂ¡rio sĂ£o os mesmos de antes dos massacres

Publicado em: 09/01/2018 Ă s 19:05 | Atualizado em: 09/01/2018 Ă s 19:05
As rebeliões, com execuĂ§Ă£o de presos, em presĂdio de GoiĂ¡s, um ano depois do massacre nas unidades do Amazonas, Roraima e Rio Grande do Norte, sĂ£o sinais de que as ações comandadas pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), CĂ¡rmen LĂºcia, ainda nĂ£o mostram resultados eficazes.
Logo depois das tragĂ©dias de 2017, a magistrada mandou fazer censo penitenciĂ¡rio e cadastro da populaĂ§Ă£o carcerĂ¡ria, ambas as ações ainda incompletas, cobrou informações dos tribunais de Justiça, fez inspeções em presĂdios, incentivou pesquisas na Ă¡rea e acabou com os chamados mutirões judiciĂ¡rios, que liberavam quem estava preso ilegalmente.
Apesar disso, os velhos problemas do sistema prisional, como superlotaĂ§Ă£o, domĂnio das facções criminosas e condições desumanas dos presĂdios ainda sĂ£o os mesmos de antes do rĂ©veillon de 2017.
CĂ¡rmen LĂºcia tem ciĂªncia disso e cobra do JudiciĂ¡rio. “A responsabilidade Ă© nossa. O juiz tem que saber quem estĂ¡ preso, por que estĂ¡ preso, por quanto tempo estĂ¡ preso e em que condições estĂ¡ preso”, disse.
Mas, seu estilo de comandar o sistema nĂ£o agrada dentro do prĂ³prio CNJ. HĂ¡ quem defenda o estilo do ex-presidente Gilmar Mendes.
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Foto: ReproduĂ§Ă£o/TV A CrĂtica