O TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) decidiu, nesta quarta-feira (3), por 3 votos a 1, mandar reabrir o ‘caso Adélio Bispo’. O processo, que estava arquivado, se refere ao atentado contra o então candidato à presidência da República, Jair Bolsonaro em setembro de 2018.
O TRF-1 derrubou uma liminar que impedia a reabertura das investigações sobre a facada desferida contra Bolsonaro.
Agora, a Polícia Federal e o MPF (Ministério Público Federal) poderão analisar novas pistas sobre a participação de terceiros no crime.
A investigação havia sido arquivada pela Justiça Federal de Minas Gerais em junho.
Na sessão de julgamento, os desembargadores do TRF-1 derrubaram uma liminar que proibia, entre outros pontos, a quebra do sigilo bancário do advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior.
Zanone se apresentou, em primeiro momento, como advogado de Adélio Bispo (foto ), autor do atentado.
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O tribunal entendeu que os atos investigatórios autorizados contra o advogado Zanone Júnior e pessoas jurídicas das quais é sócio não constituem violação ao sigilo profissional nem às prerrogativas da advocacia.
Busca e apreensão
Os mandados de busca e apreensão abrangem livros-caixa, recibos e comprovantes de pagamentos de honorários, bem como o aparelho telefônico do advogado Zanone Júnior e imagens de circuito de segurança de um hotel, onde o advogado teria se encontrado com um suposto financiador da defesa de Adélio Bispo.
O escritório de advocacia de Zanone não foi incluído no rol das buscas justamente para a preservação do sigilo da atividade profissional do advogado.
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Foto: YouTube/reprodução