Senador do Amazonas, Plínio Valério (PSDB) declarou hoje (5) que apoia a PEC do voto impresso. Foi em post em rede social.
Conforme disse, estava abrindo mão de apresentar igual projeto no Senado para ficar com a ideia da deputada bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF).
Valério argumenta que “o direito à conferência do voto é um anseio do eleitor”.
De acordo com o senador do Amazonas, “o voto impresso dará mais transparência ao processo eleitoral”.
Sobre a PEC da deputada, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), criou comissão especial nesta terça (4).
Segundo a ideia bolsonarista, puxada pelo próprio presidente da República, o país retrocede ao voto na cédula de papel. De igual forma, à apuração demorada que varam noites.
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Ideia de 2019
Lira já definiu até que a comissão terá 34 titulares e 34 suplentes, a serem indicados pelas lideranças partidárias. A data da instalação, todavia, ainda não foi definida.
Essa PEC foi admitida e aprovada em dezembro de 2019 pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados .
Com informações da Agência Câmara de Notícias
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Bandeira de ato pró-Bolsonaro
As manifestações em apoio à PEC de Bia Kicis, assim como a criação da comissão pelo presidente da Câmara dos Deputados, têm ligação com os atos do sábado, o 1º de maio.
Afinal, os atos nas ruas do país em apoio a Bolsonaro tiveram o voto impresso como uma das bandeiras.
E podem ter sido determinantes para a decisão do aliado Arthur Lira. Ele afirmou, portanto, que criava a comissão apesar de toda a pressão de lideranças políticas e líderes partidários contrários.
Conforme os defensores da ideia, há pressão de parte da população, sobretudo do eleitorado bolsonarista, pelo voto impresso.
Apesar do esforço da presidente da CCJ, há quem veja, contudo, falta de clima político para aprovar a proposta.
Em suma, políticos contra e a favor da PEC avaliam que há outro temas mais importantes e prioritários na frente.
Foto: Beto Barata/Agência Senado