Em discurso na sessão ordinária do Senado nesta terça, dia 7, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB) disse que a coligação com o PT e PSB ainda não está concluído e que a aliança enfrenta “problemas graves”.
Acrescentou que isso se deu porque as direções nacionais de grande parte dos partidos deixaram para que os diretórios estaduais finalizassem as composições.
“É fato. Nós temos enfrentado problemas graves no âmbito da nossa coligação, mas não tenho dúvida nenhuma de que nós os resolveremos – e os resolveremos, senador Requião – através do diálogo, porque embate temos com os inimigos. Com os amigos, com os aliados, nós temos debate”.
Contudo, Vanessa afirmou estar otimista em um final feliz para a coligação que vai apoiar o candidato a governador David Almeida (PSB) e que vetou a candidatura do ex-deputado federal Francisco Praciano (PT) ao Senado. Ela deve ser a indicada nessa segunda vaga. A primeira foi ocupada pelo vereador Chico Preto, do PMN, que integra a aliança.
Aposta no interesse dos aliados no mandato
Vanessa afirmou acreditar que seja do interesse também dos aliados a manutenção do seu mandato, como “voz altiva e principalmente comprometida com os interesses nacionais e os interesses da nossa gente. Ou seja, garantir a manutenção dessa cadeira aqui no Senado”.
E confirmou estar recebendo todo o apoio da direção nacional do PT “e estamos trabalhando juntas e juntos para resolver esse problema”. Vanessa faz parte do plano petista que fez a presidenciável do PCdoB, Manuela D’Ávila , abrir mão de sua candidatura para se tornar a vice-presidente da chapa, com Lula ou Fernando Haddad.
A comunista disse que viu “com muita alegria” seus colegas senadores anunciarem na tribuna as definições das convenções eleitorais nos seus estados.
Ao final, Vanessa disse se orgulhar dos seus oito anos de mandato, “defendendo a Zona Franca de Manaus, o meu estado do Amazonas”, ressaltando que em muitas situações se viu sentiu sozinha, sem apoio da bancada do estado.
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Foto: BNC Amazonas