Duas pistas clandestinas abertas ao redor da terra indígena ianomâmi foram destruídas em operações do Ibama para “estrangular” a logística montada pelo garimpo ilegal.
Outras dez estão no radar das Forças Armadas e devem ser inativadas nos próximos dias. Além das pistas, quatro aeronaves foram apreendidas pelos agentes do Ibama na terça-feira (7).
E na última semana, outras duas aeronaves foram apreendidas pela ANAC, sendo uma delas com modificações feitas para ampliar a capacidade de armazenamento de combustível.
Sobretudo, as pistas inativadas entram no patrulhamento ostensivo das operações de segurança que ocorrem de modo permanente, o que diminui as chances de reabertura.
Desse modo, o foco das operações de segurança segue sendo inviabilizar a partida de homens e equipamentos para dentro da terra indígena.
De acordo com o diretor da Casa de Governo, Nilton Tubino, são pistas identificadas pelo Censipam (Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia) e verificadas junto à Anac para aferir a existência ou não de autorização. “Não havendo, a determinação é extinguir”, afirmou o diretor.
Ele relata que a determinação do Governo Federal é trabalhar de forma transversal e unificada, utilizando a expertise dos 31 órgãos envolvidos.
Sabemos que o crime se qualifica à medida que toma ciência da presença diuturna de equipes federais dentro e fora da TI. Por isso, compartilhamos toda inteligência e pensamos conjuntamente as operações.
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Balanço
Assim, desde a implantação da Casa de Governo, em Boa Vista, 539 operações de combate ao garimpo e ao apoio logístico foram realizadas.
Como resultado, o saldo positivo contra o garimpo traz um balanço com a destruição de 88 acampamentos, 287 motores e 65 geradores.
Dessa forma, na última semana, os garimpeiros perderam quatro acampamentos, 15 motores e três geradores.
*Com informações da Casa Civil.
Foto: divulgação