ALE-AM aprova projeto do governo e greve na educação deve parar

Aguinaldo Rodrigues, da Redação O projeto de lei do Governo do Estado que oferece 4,7% de reajuste salarial aos professores da rede pública, em greve a 39 dias nesta quinta, dia 23, foi aprovado na sessão de hoje por unanimidade dos 20 votos dos deputados presentes à Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM). Pela manifestação […]

23/05/2019 11:55

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Aguinaldo Rodrigues, da Redação

O projeto de lei do Governo do Estado que oferece 4,7% de reajuste salarial aos professores da rede pública, em greve a 39 dias nesta quinta, dia 23, foi aprovado na sessão de hoje por unanimidade dos 20 votos dos deputados presentes à Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM).

Pela manifestação dos dirigentes sindicais dos trabalhadores da educação, Asprom Sindical e Sinteam, e mais os professores independentes da base, a tendência é que as assembleias que acontecem até o próximo sábado, dia 25, decidam pela volta às aulas.

A mensagem original do governador Wilson Lima (PSC) recebeu a emenda aditiva do termo de compromisso firmado pelo próprio governo com a categoria em greve, mediante mediação da ALE, que reabriu as negociações e conduziu o processo nas últimas duas semanas.

O presidente da ALE-AM, Josué Neto (PSD), ao abrir a discussão da mensagem governamental sobre o reajuste salarial da categoria dos professores e demais trabalhadores da educação, disse ter noção de que vai ser criticado por alguns, mas que vai procurar até os deputados de oposição para cobrar do governo o cumprimento dos compromissos firmados com os professores.

“Foi confeccionado documento com metas, que não vou dizer que serão todas cumpridas, mas serão perseguidas”, disse Josué Neto.

Ele destacou que as duas últimas semanas foram de muito diálogo, quando a categoria se fez presente diariamente no parlamento em busca de uma solução para o impasse nas negociações dos grevistas com o governo.

Diálogo e serenidade

“O diálogo marcou muito para que chegássemos hoje e a ALE se sentir com o espírito que pôde contribuir com a conquista dos professores e da melhoria do ensino”, disse o deputado.

De acordo com Josué Neto, a ALE decidiu acolher a categoria para mediar a negociação diante do impasse que fez as escolas ficar sem aula por 39 dias, completados hoje.

“Tivemos de usar a persistência e os sentimentos serenos para não jogar por água abaixo tudo o que estava sendo construído”, afirmou.

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Em discussão

Até às 11h30, o projeto ainda estava na fase de discussão, com o discurso do parecer da relatora, deputada Professora Terezinha Ruiz (PSDB). O painel de votação já estava aberto, e a tendência era de aprovação da mensagem do governo, com a emenda do termo de compromisso com os professores.

Foto: Ronaldo Siqueira/cedida gentilmente ao BNC Amazonas