Da nova turma de senadores, Jorge Kajuru (PSB–GO) defendeu hoje, dia 12, o fim da reeleição para presidente da República, governadores e prefeitos. Ele deu a entender que vai apresentar projeto nessa direção.
Segundo ele, a Constituição de 1988 fixou em cinco anos o mandato do presidente da República e de quatro anos para governadores e prefeitos, mas vedou todos os direitos à reeleição.
“A opção dos constituintes pela não reeleição ocorreu a partir da preocupação de evitar o continuísmo na administração pública”, disse.
Kajuru defendeu também que seja aumentado de quatro para cinco anos o mandato de cada parlamentar.
Fonte: Agência Senado
Foto: Roque de Sá/Agência Senado
Haddad x Ciro, 2022 já chegou
Tido por petistas como “a maior liderança do PT, solta”, Fernando Haddad foi largado país afora desde agora para tentar manter os 49 milhões de votos de 2018 para a campanha presidencial de 2022.
O ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PSB), com críticas ao ex-presidente Lula da Silva e ao PT, é o principal responsável por essa decisão sobre Haddad. E que os petistas avaliam que Ciro está preparando terreno para se apresentar como líder da oposição ao governo Bolsonaro.
E também estaria tentando arrebanhar os votos de Haddad. Faria isso porque estaria ressentido pela campanha de 2018.
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“Você quer me matar, general?”
Essa pergunta foi feita pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), ao seu vice, o general Hamilton Mourão (PRTB), em conversa por celular no sábado, dia 9.
Foi o próprio Mourão quem contou a história, mas que a pergunta se referia a uma mensagem sobre churrasco que o general passara a Bolsonaro segundos antes.
“Eu neste hospital e você no churrasco?”, teria dito o presidente.
Segundo o site Brasil247 , Mourão tem sido alvo de críticas dos filhos do presidente por se apresentar como contraponto ao pai.
Foto: Marcello Camargo/Agência Brasil
Gráfica da “laranja” do PSL não tem máquina
Reportagem da Folha de S.Paulo tem ido nos últimos dias checar endereços que seriam da gráfica em Recife em que a candidata a deputada federal em 2018 pelo PSL, Maria de Lourdes Paixão, de 68 anos, declarou ter gastado R$ 380 mil de dinheiro público.
“Em uma pequena sala, com duas mesas e nenhum maquinário para impressões em massa, a gráfica Itapissu, no Recife, amanheceu de porta aberta nesta segunda-feira (11)”, disse a Folha em matéria desta terça , dia 21.
Ela teve somente 274 votos, e não há nenhum sinal de que tenha realizado de fato campanha e muito menos imprimido nessa gráfica “santinhos” a quatro dias da eleição.
Maria de Lourdes, que virou de última hora candidata para preencher cota feminina, foi a terceira que mais recebeu dinheiro público do PSL em todo o país. Mais até que o próprio candidato a presidente da República.
Que fase, hem Rio!
Com boa parte dos seus membros presos por corrupção, fraudes e outros crimes, a Assembleia Legislativa do Rio (ALE-RJ) discutia hoje, dia 12, uma permissão para os suplentes assumirem os cargos.
Foi aí que surgiu um caso interessante que mostra bem o nível de comprometimento de políticos com o crime organizado no Rio. Para a vaga do deputado Anderson Alexandre (SD), assumiria Coronel Jairo (SD). Só que ele também está preso.
Então, chama o segundo suplente. Ele é o atual prefeito de Niterói, Paulo Bagueira. Era vereador e presidia a Câmara Municipal de Niterói quando foi chamado a assumir a prefeitura. Motivo: o prefeito, que não tinha vice, foi preso.
Só que Bagueira é acusado de compra de votos em 2016, segundo investigação do Ministério Público.
Parece que, com essa onda de azar dos parlamentares na capital, Bagueira vai preferir continuar em Niterói.
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PEC para prazo de concurso
Interromper a contagem de prazo de validade de concursos públicos já realizados quando não recursos para convocação de aprovados. Essa é uma das primeiras PEC (propostas de emenda à Constituição) que o novo Senado terá pela frente.
A proposta é da senadora Rose de Freitas (Podemos-ES, foto acima ) e aguarda só a indicação de um relator da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
Hoje, os concursos públicos têm validade de dois anos, prorrogável por mais dois. Vencido esse prazo sem que o aprovado seja chamado, o concurso não vale mais.
Para Rose, a falta de recursos financeiros não é o mais adequado ao interesse público. Quando não houver dinheiro, esse prazo fica suspenso. É a proposta.
Fonte: Agência Senado
Foto: Pedro França/Agência Senado
Cassada, prefeita é substituída por seu ex-motorista
No próximo dia 17 de março, os cidadãos de Cascavel, a 69 quilômetros de Fortaleza, irão às urnas decidir quem será o novo prefeito do município.
Por enquanto, ele é Sebastião Uchoa (PDT), presidente da câmara dos vereadores. Antes de virar político, ele foi motorista da prefeita cassada Ivonete Pereira (PDT) por crimes eleitorais.
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