O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) lançou o programa Juízo 100% Digital, assinou a repactuação do “Programa Fazendo Justiça” entre o tribunal e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e apresentou o Escritório Social, iniciativa impulsionada pelo conselho e que funcionará em Manaus atendendo egressos do sistema prisional do Amazonas.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ, ministro Luís Fux, além do presidente do (TJ-AM), desembargador Domingos Jorge Chalub, e conselheiros do CNJ participaram da cerimônia nesta sexta-feira (4).
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O Juízo 100% Digital, previsto pela Resolução do CNJ n.º 345, de 9 de outubro de 2020, vem sendo adotado por outros tribunais do país.
O presidente da corte amazonense enfatizou que o TJ-AM é um dos tribunais brasileiros que vem investindo há anos na área da tecnologia da informação, sendo considerado como um dos mais avançados do país nos processos judiciais por meio virtual.
Fazendo Justiça
O programa Fazendo Justiça apoia a criação e melhoria de produtos e serviços dos ciclos penal e socioeducativo promove eventos, formações e capacitações; e incentiva o diálogo interinstitucional e a construção de soluções customizadas e colaborativas considerando as diferentes realidades locais.
Durante o evento, ocorreu ainda a inauguração virtual do primeiro “Escritório Social do Amazonas”, uma parceria do Governo do Amazonas, CNJ e Tribunal de Justiça do Amazonas, que atenderá egressos do sistema prisional, com o objetivo de qualificar e criar política de inclusão.
Hoje, 1,2 mil detentos participam de atividades laborais remuneradas como reforma de prédios públicos, praças, rodovias estaduais entre outros.
Pela primeira vez, uma receita de R$ 500 mil será gerada para o Fundo Penitenciário do Amazonas (Fupeam), fechando o ano de 2020, com mais de 300 internos com empregos remunerados.
Foto: Divulgação