Morre a estrela, mas a sua luz permanece

Para o meu professor José Aldemir de Oliveira (-1954 + 2019)   Wilson Nogueira   Por que choramos os nossos mortos? Choramos porque cada pessoa é um universo. Quando perdemos uma pessoa do nosso convívio, é como se a nossa galáxia perdesse uma estrela. A estrela, sugada pela massa cinzenta da morte, vai existir em […]

O tucumã virou grife cara

  Wilson Nogueira*   A polpa do tucumã é principal recheio da grife da culinária amazonense que, aos poucos, vai conquistando outras praças do país: o X-caboquinho, sanduiche que também agrega banana frita, queijo, para fazer jus ao X (cheese), e manteiga. A invenção tem origem no popular pão com tucumã, consumido com farinha, café […]

Elogio ao bodó

Por Wilson Nogueira*   Se há um ícone para a afirmação “feio, porém gostoso”, este deve ser o bagre bodó ou acari, iguaria da culinária ribeirinha pan-amazônica. Cascudo, galhudo, cabeça achatada, esse peixe parece mais um bichinho pré-histórico. E como se não faltasse fatos para torná-lo ainda mais estranho e, por isso, até repugnante aos […]

[…mas o que é isto?!]

Por Wilson Nogueira*   – Não fiz nada, senhor. – Já lhe disse senhor: não fiz nada! – Sim. Tava lá, mas não fiz nada de errado, senhor. – Não conheço ele, senhor. Não conheço ninguém, senhor. – Aii! Aiii! Aiii…! Não me bata, senhor. – Não vou confessar o que não fiz, senhor! – […]